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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O acidente da TAM e o prejuízo à sociedade - TEXTOS DO PROFESSOR ROLLO

Os danos causados pelo acidente da TAM vão muito mais além das mortes. Morreram quase duzentas pessoas o que, sem dúvida, constitui o maior prejuízo, porque vida, a rigor, não tem preço.

Por mera ficção jurídica, os parentes das vítimas serão indenizados, mas suas vidas restarão irremediavelmente marcadas, porque dinheiro nenhum restituirá os preciosos momentos de convívio junto aos entes queridos. As vidas serão indenizadas mas nenhum valor será suficiente para sequer atenuar o dano. Quando muito, as indenizações irão proporcionar algum conforto aos familiares dos que faleceram. Espera-se também que sirvam para desestimular novos acidentes e desencadear uma conduta mais prudente do Governo e das companhias aéreas.

Os danos causados pela TAM vão muito além disso.

Incontáveis pessoas estão tendo, diariamente, problemas de deslocamento na cidade de São Paulo, em virtude da interdição, desde a data do acidente, da Avenida Washington Luís, a principal via de ligação da zona norte com a zona sul de São Paulo.

Quem levava meia hora para chegar em casa, está levando quase duas, o que deprecia sensivelmente a qualidade de vida das pessoas, já prejudicada pelas dificuldades habituais do trânsito.

Inúmeros bairros de São Paulo estão experimentando trânsito fora do comum e, consequentemente, barulho de buzinas, o que tira a tranqüilidade dos seus moradores e dos motoristas.

Esses são exemplos de danos ambientais que merecem ressarcimento por parte da TAM, porque a proteção ambiental abrange também as cidades. Nenhuma pessoa, física ou jurídica, pode parar a cidade de São Paulo impunemente.

Qualquer fator que deprecie a qualidade de vida das pessoas deve ser considerado como poluição e, portanto, como dano ambiental.

A demolição do que sobrou do prédio da Tam Express deve acontecer o mais rápido possível, a fim de restabelecer o tráfego na Avenida Washington Luís. Enquanto isso não ocorre, está sendo prejudicada a qualidade de vida de um número indeterminado de pessoas, dos moradores e daqueles que trabalham em São Paulo, de seus visitantes, etc.Quanto mais tempo a via permanecer interditada maior será o valor da indenização, a ser revertida para o fundo de interesses difusos e coletivos.

Há, sem dúvida, um dano difuso, cujo ressarcimento deve ser buscado pelo Ministério Público ou pelos demais legitimados para propor a ação civil pública. É o que esperamos que aconteça.



Publicado com autorização.

fonte: advocacia alberto rollo

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COMO NASCEU ESTE BLOG?

Cursei, de 2004 a 2008, a graduação em Direito na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Registrava tudo o que os professores diziam – absolutamente tudo, incluindo piadas, indicações de livros e comentários (bons ou maus). Por essa razão, eram as anotações bastante procuradas.

Entretanto (e sempre existe um entretanto), escrevia no verso de folhas de rascunho, soltas e numeradas no canto superior direito, sem pautas, com abreviações terríveis e garranchos horrorosos que não consigo entender até hoje como pudessem ser decifradas senão por mim.

Para me organizar, digitava os apontamentos no dia seguinte, em um português sofrível –deveria inscrever sic, sic, sic, a cada meia página, porque os erros falados eram reproduzidos, quando não observados na oportunidade em que passava a limpo as matérias -, em virtude da falta de tempo, dado que cumulei o curso com o trabalho e, nos últimos anos, também estagiei.

Em julho de 2007 iniciei minhas postagens, a princípio no blog tudodireito. A transcrição de todas as matérias, postadas em um mesmo espaço, dificultava, sobremaneira, o acompanhamento das aulas.

Assim, criei, ao sabor do vento, mais e mais blogs: Anotações – Direito Administrativo, Pesquisas – Direito Administrativo; Anotações – Direito Constitucional I e II, Pesquisas – Direito Constitucional, Gramática e Questões Vernáculas e por aí vai, segundo as matérias da grade curricular (podem ser acompanhados no meu perfil completo).

Em novembro de 2007 iniciei a postagem de poemas, crônicas e artigos jurídicos noRecanto das Letras. Seguiram-se artigos jurídicos publicados noJurisway, no Jus Navigandi e mais poesias, na Sociedade dos Poetas Advogados.

Tomei gosto pela coisa e publiquei cursos e palestras a que assistia. Todos estão publicados, também, neste espaço.

Chegaram cartas (pelo correio) e postagens, em avalanche, com perguntas e agradecimentos. Meu mundo crescia, na medida em que passava a travar amizade com alunos de outras faculdades, advogados e escritores, do Brasil, da América e de além-mar.

Graças aos apontamentos, conseguia ultrapassar com facilidade, todos os anos, as médias exigidas para não me submeter aos exames finais. Não é coisa fácil, vez que a exigência para a aprovação antecipada é a média sete.

Bem, muitos daqueles que acompanharam os blogs também se salvaram dos exames e, assim como eu, passaram de primeira no temível exame da OAB, o primeiro de 2009 (mais espinhoso do que o exame atual). Tão mal-afamada prova revelou-se fácil, pois passei – assim como muitos colegas e amigos – com nota acima da necessária (além de sete, a mesma exigida pela faculdade para que nos eximíssemos dos exames finais) tanto na primeira fase como na segunda fases.

O mérito por cada vitória, por evidente, não é meu ou dos blogs: cada um é responsável por suas conquistas e a faculdade é de primeira linha, excelente. Todavia, fico feliz por ajudar e a felicidade é maior quando percebo que amigos tão caros estão presentes, são agradecidos (Lucia Helena Aparecida Rissi (minha sempre e querida amiga, a primeira da fila), João Mariano do Prado Filho e Silas Mariano dos Santos (adoráveis amigos guardados no coração), Renata Langone Marques (companheira, parceira de crônicas), Vinicius D´Agostini Y Pablos (rapaz de ouro, educado, gentil, amigo, inteligente, generoso: um cavalheiro), Sergio Tellini (presente, hábil, prático, inteligente), José Aparecido de Almeida (prezado por toda a turma, uma figura), entre tantos amigos inesquecíveis. Muitos deles contribuíram para as postagens, inclusive com narrativas para novas crônicas, publicadas no Recanto das Letras ou aqui, em“Causos”: colegas, amigos, professores, estagiando no Poupatempo, servindo no Judiciário.

Também me impulsionaram os professores, seja quando se descobriam em alguma postagem, com comentários abonadores, seja pela curiosidade de saber como suas aulas seriam traduzidas (naturalmente os comentários jocosos não estão incluídos nas anotações de sala de aula, pois foram ou descartados ou apartados para a publicação em crônicas).

O bonde anda: esta é muito velha. A fila anda cai melhor. Estudos e cursos vão passando. Ficaram lá atrás as aulas de Contabilidade, Economia e Arquitetura. Vieram, desta feita, os cursos de pós do professor Damásio e da Gama Filho, ainda mais palestras e cursos de curta duração, que ao todo somam algumas centenas, sempre atualizados, além da participação no Fórum, do Jus Navigandi.

O material é tanto e o tempo, tão pouco. Multiplico o tempo disponível para tornar possível o que seria quase impossível. Por gosto, para ajudar novos colegas, sejam estudantes de Direito, sejam advogados ou a quem mais servir.

Esteja servido, pois: comente, critique, pergunte. Será sempre bem-vindo.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches