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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O consumidor e os produtos piratas - TEXTOS DO PROFESSOR ROLLO

Pirata, segundo a linguagem popular, é aquele produto de qualidade inferior, por vezes, decorrente de atividade criminosa, contrabando ou descaminho, ou que viola direitos autorais e relativos à marca.

Tem consumidores que vêem no preço a vantagem na aquisição desses produtos. Entretanto, a informalidade deles, além de trazer prejuízos diretos ao Estado, frustrando a arrecadação de impostos, traz risco e prejuízo aos consumidores.

A ação dos piratas é de tal gama que hoje existem no chamado mercado informal botijões de gás, óculos de sol, cosméticos, produtos de limpeza, água mineral, peças de vestuário, pilhas, celulares e seus acessórios, cds, dvds, softwares, brinquedos, dentre diversos outros produtos à disposição dos consumidores.

Os riscos trazidos por esses produtos também são muitos. Recentemente, temos visto na imprensa casos de explosão de aparelhos celular no bolso de consumidores. O risco desses acidentes de consumo com produtos piratas é muito maior. Sem falar que, em caso de acidente, o consumidor não terá a quem reclamar, porque, ainda que consiga localizá-lo, o ambulante certamente não terá patrimônio suficiente para arcar com as indenizações.

No que diz respeito a botijões de gás piratas o risco é ainda maior, na medida em que podem ser lesados os vizinhos, porque as explosões, além de freqüentes, não se restringem a danificar o imóvel de quem adquiriu.

Óculos de sol, que devem obrigatoriamente proteger o consumidor dos raios solares, quando piratas acabam potencializando os efeitos destes, danificando sua visão.

Detergentes são, muitas vezes, comercializados em garrafas de refrigerantes, confundindo as crianças que costumam ingeri-los. Ai o fato do produto ser pirata dificulta a ação dos médicos, porque não constam da embalagem dados essenciais como a composição do produto e os procedimentos médicos a serem adotados em caso de ingestão acidental.

Para proteger o consumidor, cada tipo de produto está submetido a regras próprias e a um determinado padrão de qualidade. Aqueles que oferecem riscos ao consumidor, como venenos por exemplo, devem informá-los na sua embalagem. Brinquedos devem ser comercializados mencionando a faixa etária à qual se destinam, a fim de evitar acidentes com crianças pequenas, que têm por hábito levar pequenas peças à boca.

Os produtos brasileiros estão, outrossim, sob permanente fiscalização do INMETRO, que realiza testes a fim de aferir sua qualidade, retirando do mercado aqueles que oferecem risco à saúde do consumidor.

O Governo brasileiro protege as marcas dos produtos também como forma de proteger os consumidores, a fim de que estes não comprem produtos de qualidade inferior pensando que estão adquirindo produto que goza de prestígio no mercado.

Quem adquire produtos piratas está abrindo mão da segurança imposta pelo governo brasileiro, sem falar que o uso de acessórios piratas em produtos, muitas vezes, invalida sua garantia e inviabiliza reclamações do consumidor.

Aquele que adquiriu uma pilha pirata e a utilizou em um equipamento eletrônico original não poderá reclamar ao fabricante deste em caso de acidente. Sem falar que o fabricante da pilha certamente não será localizado. Trata-se de evidente caso de culpa exclusiva do consumidor, que exclui a responsabilidade do fabricante do produto original, em caso de acidente de consumo decorrente do uso de acessório pirata.

A aquisição de produtos piratas traz prejuízos de toda a sorte para os consumidores, prejudicando a arrecadação de impostos, inviabilizando ou dificultando reclamações administrativas e judiciais e colocando em risco sua própria saúde.



Os advogadosArthurRollo,especialista em Direito do Consumidor, eAlbertoRollo, especialista emDireito Eleitoral e Presidente do IDIPEA (Instituto de Direito Político,Eleitoral e Administrativo), estão à disposição da imprensa para entrevistas eesclarecimentos.




Publicado com autorização.

FONTE: ADVOCACIA ALBERTO ROLLO

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MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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COMO NASCEU ESTE BLOG?

Cursei, de 2004 a 2008, a graduação em Direito na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Registrava tudo o que os professores diziam – absolutamente tudo, incluindo piadas, indicações de livros e comentários (bons ou maus). Por essa razão, eram as anotações bastante procuradas.

Entretanto (e sempre existe um entretanto), escrevia no verso de folhas de rascunho, soltas e numeradas no canto superior direito, sem pautas, com abreviações terríveis e garranchos horrorosos que não consigo entender até hoje como pudessem ser decifradas senão por mim.

Para me organizar, digitava os apontamentos no dia seguinte, em um português sofrível –deveria inscrever sic, sic, sic, a cada meia página, porque os erros falados eram reproduzidos, quando não observados na oportunidade em que passava a limpo as matérias -, em virtude da falta de tempo, dado que cumulei o curso com o trabalho e, nos últimos anos, também estagiei.

Em julho de 2007 iniciei minhas postagens, a princípio no blog tudodireito. A transcrição de todas as matérias, postadas em um mesmo espaço, dificultava, sobremaneira, o acompanhamento das aulas.

Assim, criei, ao sabor do vento, mais e mais blogs: Anotações – Direito Administrativo, Pesquisas – Direito Administrativo; Anotações – Direito Constitucional I e II, Pesquisas – Direito Constitucional, Gramática e Questões Vernáculas e por aí vai, segundo as matérias da grade curricular (podem ser acompanhados no meu perfil completo).

Em novembro de 2007 iniciei a postagem de poemas, crônicas e artigos jurídicos noRecanto das Letras. Seguiram-se artigos jurídicos publicados noJurisway, no Jus Navigandi e mais poesias, na Sociedade dos Poetas Advogados.

Tomei gosto pela coisa e publiquei cursos e palestras a que assistia. Todos estão publicados, também, neste espaço.

Chegaram cartas (pelo correio) e postagens, em avalanche, com perguntas e agradecimentos. Meu mundo crescia, na medida em que passava a travar amizade com alunos de outras faculdades, advogados e escritores, do Brasil, da América e de além-mar.

Graças aos apontamentos, conseguia ultrapassar com facilidade, todos os anos, as médias exigidas para não me submeter aos exames finais. Não é coisa fácil, vez que a exigência para a aprovação antecipada é a média sete.

Bem, muitos daqueles que acompanharam os blogs também se salvaram dos exames e, assim como eu, passaram de primeira no temível exame da OAB, o primeiro de 2009 (mais espinhoso do que o exame atual). Tão mal-afamada prova revelou-se fácil, pois passei – assim como muitos colegas e amigos – com nota acima da necessária (além de sete, a mesma exigida pela faculdade para que nos eximíssemos dos exames finais) tanto na primeira fase como na segunda fases.

O mérito por cada vitória, por evidente, não é meu ou dos blogs: cada um é responsável por suas conquistas e a faculdade é de primeira linha, excelente. Todavia, fico feliz por ajudar e a felicidade é maior quando percebo que amigos tão caros estão presentes, são agradecidos (Lucia Helena Aparecida Rissi (minha sempre e querida amiga, a primeira da fila), João Mariano do Prado Filho e Silas Mariano dos Santos (adoráveis amigos guardados no coração), Renata Langone Marques (companheira, parceira de crônicas), Vinicius D´Agostini Y Pablos (rapaz de ouro, educado, gentil, amigo, inteligente, generoso: um cavalheiro), Sergio Tellini (presente, hábil, prático, inteligente), José Aparecido de Almeida (prezado por toda a turma, uma figura), entre tantos amigos inesquecíveis. Muitos deles contribuíram para as postagens, inclusive com narrativas para novas crônicas, publicadas no Recanto das Letras ou aqui, em“Causos”: colegas, amigos, professores, estagiando no Poupatempo, servindo no Judiciário.

Também me impulsionaram os professores, seja quando se descobriam em alguma postagem, com comentários abonadores, seja pela curiosidade de saber como suas aulas seriam traduzidas (naturalmente os comentários jocosos não estão incluídos nas anotações de sala de aula, pois foram ou descartados ou apartados para a publicação em crônicas).

O bonde anda: esta é muito velha. A fila anda cai melhor. Estudos e cursos vão passando. Ficaram lá atrás as aulas de Contabilidade, Economia e Arquitetura. Vieram, desta feita, os cursos de pós do professor Damásio e da Gama Filho, ainda mais palestras e cursos de curta duração, que ao todo somam algumas centenas, sempre atualizados, além da participação no Fórum, do Jus Navigandi.

O material é tanto e o tempo, tão pouco. Multiplico o tempo disponível para tornar possível o que seria quase impossível. Por gosto, para ajudar novos colegas, sejam estudantes de Direito, sejam advogados ou a quem mais servir.

Esteja servido, pois: comente, critique, pergunte. Será sempre bem-vindo.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches