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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

INTRODUÇÃO - 19/2 - PROFESSOR ROLLO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A revolução industrial acentuou a preocupação com TODOS os direitos: dos trabalhadores, os sociais, etc.

Antes, a preocupação era apenas com os direitos individuais.

A Revolução Industrial ocorreu em momentos diferentes, na Europa e no Brasil. Na Europa, na segunda metade do século XVIII. No Brasil, em 1950 - após a Segunda Guerra Mundial.

O CDC surge, apenas, em 1990.

A característica que diferencia o Direito do Consumidor do Direito Civil é a VULNERABILIDADE.

O Código Civil é usado apenas subsidiariamente, na OMISSÃO do CDC.

Antes da Revolução Industrial já haviam normas protegendo o direito do consumidor e o direito ambiental.

Exemplo de proteção ambiental encontramos no Egito antigo.

A sociedade inglesa era formada por CASTAS. Aquele que nascesse em uma determinada casta, nela permaneceria.

O artesão conhecia todas as etapas do processo produtivo. Ele, assim como produzia, também comercializava os seus produtos. Se o consumidor tivesse problemas, contatava pessoalmente o artesão, que também o instruia a utilizar o produto.

A Inglaterra contava com todos os meios para gerar a Revolução Industrial: tinha o carvão, a mão-de-obra barata, oriunda do cercamento, o mercado.

A produção industrial dá-se em série, não havendo como competir o artesão com as fábricas.

Além de em larga escala, a produção industrial é segmentada, o que dificulta o diagnóstico de problemas.

Em caso de problemas, o consumidor não tinha com quem reclamar.

As regras do mercado passaram a ser regidas pelo Liberalismo econômico: a não intervenção do Estado na economia ("laissez faire, laissez aller, laissez passer", que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar"; ou, mais prosaicamente: "deixa pra lá").

O nosso regime é intervencionista: capitalismo com limitações.

BENEFÍCIOS DO LIBERALISMO ECONÔMICO
Entre os benefícios apontados, destacam-se:
- o maior desenvolvimento técnico-científico;
- o desaparecimento dos artesãos
Na verdade, existem artesãos até hoje, mas em pequeno número, porque é difícil concorrer.
- quando tenho um vício ou defeito, tenho um vício ou defeito em série.

CAPITALISMO SELVAGEM
É a sobreposição do lucro aos demais valores.
Um exemplo que poderia ser citado é o da montadora que, constatado o defeito no veículo - propensão do automóvel ao capotamento - levantou os custos para eventual conserto do defeito, e se definiu por mantê-lo, tendo em vista que o valor das possíveis indenizações seriam inferiores à reparação do problema. Dessa forma, várias vidas foram perdidas, mas o custo-benefício foi mantido.

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ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO
O paraíso existe. Seu nome é Itanhaém.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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COMO NASCEU ESTE BLOG?

Cursei, de 2004 a 2008, a graduação em Direito na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Registrava tudo o que os professores diziam – absolutamente tudo, incluindo piadas, indicações de livros e comentários (bons ou maus). Por essa razão, eram as anotações bastante procuradas.

Entretanto (e sempre existe um entretanto), escrevia no verso de folhas de rascunho, soltas e numeradas no canto superior direito, sem pautas, com abreviações terríveis e garranchos horrorosos que não consigo entender até hoje como pudessem ser decifradas senão por mim.

Para me organizar, digitava os apontamentos no dia seguinte, em um português sofrível –deveria inscrever sic, sic, sic, a cada meia página, porque os erros falados eram reproduzidos, quando não observados na oportunidade em que passava a limpo as matérias -, em virtude da falta de tempo, dado que cumulei o curso com o trabalho e, nos últimos anos, também estagiei.

Em julho de 2007 iniciei minhas postagens, a princípio no blog tudodireito. A transcrição de todas as matérias, postadas em um mesmo espaço, dificultava, sobremaneira, o acompanhamento das aulas.

Assim, criei, ao sabor do vento, mais e mais blogs: Anotações – Direito Administrativo, Pesquisas – Direito Administrativo; Anotações – Direito Constitucional I e II, Pesquisas – Direito Constitucional, Gramática e Questões Vernáculas e por aí vai, segundo as matérias da grade curricular (podem ser acompanhados no meu perfil completo).

Em novembro de 2007 iniciei a postagem de poemas, crônicas e artigos jurídicos noRecanto das Letras. Seguiram-se artigos jurídicos publicados noJurisway, no Jus Navigandi e mais poesias, na Sociedade dos Poetas Advogados.

Tomei gosto pela coisa e publiquei cursos e palestras a que assistia. Todos estão publicados, também, neste espaço.

Chegaram cartas (pelo correio) e postagens, em avalanche, com perguntas e agradecimentos. Meu mundo crescia, na medida em que passava a travar amizade com alunos de outras faculdades, advogados e escritores, do Brasil, da América e de além-mar.

Graças aos apontamentos, conseguia ultrapassar com facilidade, todos os anos, as médias exigidas para não me submeter aos exames finais. Não é coisa fácil, vez que a exigência para a aprovação antecipada é a média sete.

Bem, muitos daqueles que acompanharam os blogs também se salvaram dos exames e, assim como eu, passaram de primeira no temível exame da OAB, o primeiro de 2009 (mais espinhoso do que o exame atual). Tão mal-afamada prova revelou-se fácil, pois passei – assim como muitos colegas e amigos – com nota acima da necessária (além de sete, a mesma exigida pela faculdade para que nos eximíssemos dos exames finais) tanto na primeira fase como na segunda fases.

O mérito por cada vitória, por evidente, não é meu ou dos blogs: cada um é responsável por suas conquistas e a faculdade é de primeira linha, excelente. Todavia, fico feliz por ajudar e a felicidade é maior quando percebo que amigos tão caros estão presentes, são agradecidos (Lucia Helena Aparecida Rissi (minha sempre e querida amiga, a primeira da fila), João Mariano do Prado Filho e Silas Mariano dos Santos (adoráveis amigos guardados no coração), Renata Langone Marques (companheira, parceira de crônicas), Vinicius D´Agostini Y Pablos (rapaz de ouro, educado, gentil, amigo, inteligente, generoso: um cavalheiro), Sergio Tellini (presente, hábil, prático, inteligente), José Aparecido de Almeida (prezado por toda a turma, uma figura), entre tantos amigos inesquecíveis. Muitos deles contribuíram para as postagens, inclusive com narrativas para novas crônicas, publicadas no Recanto das Letras ou aqui, em“Causos”: colegas, amigos, professores, estagiando no Poupatempo, servindo no Judiciário.

Também me impulsionaram os professores, seja quando se descobriam em alguma postagem, com comentários abonadores, seja pela curiosidade de saber como suas aulas seriam traduzidas (naturalmente os comentários jocosos não estão incluídos nas anotações de sala de aula, pois foram ou descartados ou apartados para a publicação em crônicas).

O bonde anda: esta é muito velha. A fila anda cai melhor. Estudos e cursos vão passando. Ficaram lá atrás as aulas de Contabilidade, Economia e Arquitetura. Vieram, desta feita, os cursos de pós do professor Damásio e da Gama Filho, ainda mais palestras e cursos de curta duração, que ao todo somam algumas centenas, sempre atualizados, além da participação no Fórum, do Jus Navigandi.

O material é tanto e o tempo, tão pouco. Multiplico o tempo disponível para tornar possível o que seria quase impossível. Por gosto, para ajudar novos colegas, sejam estudantes de Direito, sejam advogados ou a quem mais servir.

Esteja servido, pois: comente, critique, pergunte. Será sempre bem-vindo.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches