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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Um pouco da história do direito do consumidor - TEXTOS DO PROFESSOR ROLLO

Na época em que a produção era artesanal, os próprios artesãos se encarregavam de produzir e de escoar o seu fruto, mantendo contato direto com os consumidores para tanto. As relações entre fornecedor e consumidor eram feitas “olho no olho”, ou seja, sem quaisquer intermediários.

Os defeitos eram raros. Todavia, qualquer eventual defeito no produto era prontamente solucionado pelo artesão, que buscava preservar clientes e o seu bom nome. Perder um bom cliente significava muito, porque o acesso ao mercado de consumo era para poucos privilegiados.

Veio então a revolução industrial, sendo que as máquinas permitiram a produção em larga escala, barateando os preços dos produtos e tornando o mercado de consumo acessível a camadas da população menos favorecidas. Esse foi o grande benefício trazido!!!

De outro lado, a evolução da produção artesanal para a produção em série fez com que se verificassem defeitos igualmente em série, atingindo de uma só vez milhares de consumidores. Além disso, deixou de existir a relação “olho no olho” entre o fornecedor e o consumidor, sendo que este último passou a ser atendido por vendedores, muitas vezes descompromissados com o bom nome da empresa e com a preservação do cliente. Esses alguns dos prejuízos decorrentes da revolução industrial!!!

Em suma, o consumidor passou a ser desrespeitado no mercado de consumo e isso foi piorando na medida em que a sociedade foi se tornando cada vez mais complexa. Chegou-se a um ponto em que o consumidor tinha que se conformar com o produto defeituoso que adquirira, não tendo a quem reclamar.

As normas de direito civil, aplicáveis nas relações entre as pessoas iguais não resolviam o problema do consumidor.

Isso fez com que uma comissão de juristas notáveis passasse a se preocupar com a elaboração de um Código de Defesa do Consumidor, instrumento que viesse a garantir os direitos daqueles que não tinham como reclamar contra as atitudes incorretas dos fornecedores.

O objetivo primeiro do Código de Defesa do Consumidor consistia em diminuir a desigualdade entre as “armas” dos fornecedores e consumidores no mercado de consumo. Já o seu objetivo a longo prazo consistia em harmonizar os interesses de consumidores e fornecedores.

Tal harmonização, de fato, até hoje não ocorreu na sua plenitude, já passados mais de dez da edição do Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990).

Na prática, como sabemos, consumidores vem sendo diariamente desrespeitados, em decorrência da venda de produtos defeituosos, do desrespeito aos prazos de entrega combinados, do mau tratamento que lhes é dispensado por alguns vendedores e lojistas. Entretanto, esses serão temas de nossos próximos artigos.



Os ADVOGADOS ALBERTO ROLLO E ARTHUR ROLLO

são especialistas em Direito Eleitoral.

Alberto Rollo e Arthur Rollo se colocam a disposição para entrevistas e esclarecimentos.



Publicado com autorização.

FONTE: ADVOCACIA ALBERTO ROLLO

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ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

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MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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COMO NASCEU ESTE BLOG?

Cursei, de 2004 a 2008, a graduação em Direito na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Registrava tudo o que os professores diziam – absolutamente tudo, incluindo piadas, indicações de livros e comentários (bons ou maus). Por essa razão, eram as anotações bastante procuradas.

Entretanto (e sempre existe um entretanto), escrevia no verso de folhas de rascunho, soltas e numeradas no canto superior direito, sem pautas, com abreviações terríveis e garranchos horrorosos que não consigo entender até hoje como pudessem ser decifradas senão por mim.

Para me organizar, digitava os apontamentos no dia seguinte, em um português sofrível –deveria inscrever sic, sic, sic, a cada meia página, porque os erros falados eram reproduzidos, quando não observados na oportunidade em que passava a limpo as matérias -, em virtude da falta de tempo, dado que cumulei o curso com o trabalho e, nos últimos anos, também estagiei.

Em julho de 2007 iniciei minhas postagens, a princípio no blog tudodireito. A transcrição de todas as matérias, postadas em um mesmo espaço, dificultava, sobremaneira, o acompanhamento das aulas.

Assim, criei, ao sabor do vento, mais e mais blogs: Anotações – Direito Administrativo, Pesquisas – Direito Administrativo; Anotações – Direito Constitucional I e II, Pesquisas – Direito Constitucional, Gramática e Questões Vernáculas e por aí vai, segundo as matérias da grade curricular (podem ser acompanhados no meu perfil completo).

Em novembro de 2007 iniciei a postagem de poemas, crônicas e artigos jurídicos noRecanto das Letras. Seguiram-se artigos jurídicos publicados noJurisway, no Jus Navigandi e mais poesias, na Sociedade dos Poetas Advogados.

Tomei gosto pela coisa e publiquei cursos e palestras a que assistia. Todos estão publicados, também, neste espaço.

Chegaram cartas (pelo correio) e postagens, em avalanche, com perguntas e agradecimentos. Meu mundo crescia, na medida em que passava a travar amizade com alunos de outras faculdades, advogados e escritores, do Brasil, da América e de além-mar.

Graças aos apontamentos, conseguia ultrapassar com facilidade, todos os anos, as médias exigidas para não me submeter aos exames finais. Não é coisa fácil, vez que a exigência para a aprovação antecipada é a média sete.

Bem, muitos daqueles que acompanharam os blogs também se salvaram dos exames e, assim como eu, passaram de primeira no temível exame da OAB, o primeiro de 2009 (mais espinhoso do que o exame atual). Tão mal-afamada prova revelou-se fácil, pois passei – assim como muitos colegas e amigos – com nota acima da necessária (além de sete, a mesma exigida pela faculdade para que nos eximíssemos dos exames finais) tanto na primeira fase como na segunda fases.

O mérito por cada vitória, por evidente, não é meu ou dos blogs: cada um é responsável por suas conquistas e a faculdade é de primeira linha, excelente. Todavia, fico feliz por ajudar e a felicidade é maior quando percebo que amigos tão caros estão presentes, são agradecidos (Lucia Helena Aparecida Rissi (minha sempre e querida amiga, a primeira da fila), João Mariano do Prado Filho e Silas Mariano dos Santos (adoráveis amigos guardados no coração), Renata Langone Marques (companheira, parceira de crônicas), Vinicius D´Agostini Y Pablos (rapaz de ouro, educado, gentil, amigo, inteligente, generoso: um cavalheiro), Sergio Tellini (presente, hábil, prático, inteligente), José Aparecido de Almeida (prezado por toda a turma, uma figura), entre tantos amigos inesquecíveis. Muitos deles contribuíram para as postagens, inclusive com narrativas para novas crônicas, publicadas no Recanto das Letras ou aqui, em“Causos”: colegas, amigos, professores, estagiando no Poupatempo, servindo no Judiciário.

Também me impulsionaram os professores, seja quando se descobriam em alguma postagem, com comentários abonadores, seja pela curiosidade de saber como suas aulas seriam traduzidas (naturalmente os comentários jocosos não estão incluídos nas anotações de sala de aula, pois foram ou descartados ou apartados para a publicação em crônicas).

O bonde anda: esta é muito velha. A fila anda cai melhor. Estudos e cursos vão passando. Ficaram lá atrás as aulas de Contabilidade, Economia e Arquitetura. Vieram, desta feita, os cursos de pós do professor Damásio e da Gama Filho, ainda mais palestras e cursos de curta duração, que ao todo somam algumas centenas, sempre atualizados, além da participação no Fórum, do Jus Navigandi.

O material é tanto e o tempo, tão pouco. Multiplico o tempo disponível para tornar possível o que seria quase impossível. Por gosto, para ajudar novos colegas, sejam estudantes de Direito, sejam advogados ou a quem mais servir.

Esteja servido, pois: comente, critique, pergunte. Será sempre bem-vindo.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches